expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

Translate

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A amizade


É algo que dura e predura, é verdadeira e compreensiva, é solidária quando disso depende, é dura quando há necessidade, tem como base a confiaça, é a aceitação das consequências, é também a aceitação plena do que o outro é, é pedir desculpa, é perdoar, é…  nada, a amizade é tudo menos isto. Não há amigos destes, tudo isto é uma pomposa mentira.

Passo desde já a dizer-vos o que acho da amizade. É um jogo duplo, em que há sempre um superior que acaba por conseguir do outro tudo o que quer. Uma relação de amizade tem muita conveniencia, se reparem, até aquele que vos considera dos melhores amigos ou mesmo o melhor amigo só vai ter com voçes para duas coisas, mais ninguém o ouve como voçes ou está sozinho e não tem mais ninguém. Se acham que é por outra razão, prestem bem atenção ao que têm ai e verão.

A amizade é também tudo, menos a aceitação de consequências. Quando o amigo faz porcaria ou deixa de falar, ou inventa argumentos para vos mandar a cara ou faz olhinhos e pede a desculpa mais falsa, esfarrapada e inventada do ano. Aquilo que ele vos conta que faz com os outros amigos.. não se iludam porque faz exactamente o mesmo com voçes.

Quanto ao perdoar, é mentira. Nunca nenhum amigo perdoa. Finge que esqueçe, mas sempre que alguma coisa acontecer, vai mandar-vos isso á cara.. verdade ou mentira?

Verdadeira? Não, toda a gente mente, as tais “White lies” são constantemente usadas, a toda a hora ditas para não gerar discussão. Eu faço-o e voçes não sejam hipocritas, porque também o fazem.

Na realidade não há amigos verdadeiros. Toda a gente desilude, os feitios não foram feitos para encaixar, e os amigos não são um casal, o ser humano não é feito para sermos todos amigos. A solidariendade por uma pessoa e a amizade são conceitos bem diferentes que tendem em ser confundidos. Façam um check das vossas tais tão verdadeiras amizades e vejam se são amigos ou solidarios da pessoa.


Joana Cancelinha Pereira

Na sua revolta

Sem comentários:

Enviar um comentário